REUNIÃO ENTRE PRESIDENTES DO CRF-BA E CREMEB DISCUTE PRESCRIÇÕES ILEGÍVEIS
Hoje, dia 19 de junho, o presidente do Conselho Regional de Farmácia da Bahia, Dr. Mário Martinelli, reuniu-se com o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia, Dr. Otávio Marambaia, para tratar de um problema recorrente e crescente: a legibilidade das prescrições médicas. A reunião também contou com a presença de profissionais de Tecnologia da Informação, Jonathan Leite e Arnaldo Maciel.
A preocupação com a clareza das prescrições foi um dos principais pontos discutidos. O CREMEB tem orientado continuamente os profissionais da saúde a escreverem de forma legível. Dr. Martinelli mencionou que muitos farmacêuticos frequentemente compartilham fotos de prescrições em redes sociais para obter ajuda na interpretação das informações. Para enfrentar esse desafio, será criado um canal no Atendimento Eletrônico, onde os farmacêuticos poderão enviar prescrições ilegíveis. Um dos requisitos é que seja possível identificar o prescritor (nome e/ou número do Cremeb). Essas prescrições serão encaminhadas ao CREMEB para análise e providências.
“As prescrições ilegíveis, além de prejudicarem o farmacêutico no ato da dispensação, podem causar danos significativos aos pacientes, especialmente em relação à posologia e doses de medicamentos. Quando uma receita não é clara, há um risco maior de erros na administração dos medicamentos, o que pode comprometer a saúde e a segurança do paciente. É fundamental que todos os profissionais da saúde se conscientizem da importância de uma escrita legível e precisa, para que possamos garantir um tratamento eficaz e seguro para todos.”
Dr. Mário Martinelli
Dr. Martinelli ainda destacou o papel fundamental dos Conselhos na organização e regulamentação das profissões de saúde, garantindo que as práticas sejam seguras e eficientes para os pacientes. A reunião de hoje representa um passo significativo na colaboração entre o CRF-BA e o CREMEB para melhorar a clareza das prescrições, assegurando um atendimento de qualidade para a população.
A iniciativa pode reduzir significativamente os riscos associados a prescrições médicas ilegíveis, protegendo tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde.