O recente caso da Operação Hypnos, que resultou na prisão de três pessoas por envolvimento na venda ilegal de medicamentos controlados, incluindo um farmacêutico, no Distrito Federal, serve como um alerta para toda a classe. A atuação do farmacêutico deve ser norteada por princípios éticos e pelo compromisso com a saúde pública.

Medicamentos como Zolpidem, Ritalina e Alprazolam são substâncias de controle rigoroso, cuja venda sem prescrição médica não só compromete a saúde dos pacientes, como também constitui crime. A comercialização indevida de medicamentos controlados é considerada tráfico de drogas, sujeitando o profissional a graves consequências legais, com penas que podem variar de cinco a quinze anos de prisão.

O Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia (CRF-BA) reforça que é imprescindível que os farmacêuticos assumam a responsabilidade técnica de seus estabelecimentos com seriedade, mantendo-se vigilantes quanto à regularidade das prescrições e do armazenamento dos medicamentos. A integridade e o respeito às normas de saúde são pilares que sustentam a confiança da sociedade na profissão.

Ao adotar uma postura ética e profissional, o farmacêutico não apenas protege sua carreira, mas, sobretudo, resguarda a vida e o bem-estar da população. O CRF-BA continua comprometido em apoiar e orientar os profissionais para que exerçam suas funções com segurança e dentro da legalidade.

O cuidado com a profissão reflete o compromisso com a saúde de todos.