27 de setembro de 2024

CONHEÇA A TRAJETÓRIA DO DR. MARCOS SANDER QUE APOSTOU EM UM CONSULTÓRIO FARMACÊUTICO PARA ATENDER A POPULAÇÃO NA REGIÃO DA CHAPADA

É muito comum ouvirmos a frase: “o que somos hoje é fruto das influências que tivemos no passado”. No caso do Dr. Marcos Sander, podemos dizer que essa é uma grande verdade.

Graduado em Farmácia, em 2019, pela Faculdade Independente do Nordeste (Fainor), em Vitória da Conquista, ele teve no avô e no tio, as grandes referências para escolher a profissão de farmacêutico.

A seguir, iremos conhecer a trajetória do Dr. Marcos Sander que se tornou empreendedor, no distrito de Nova Colina, em Boninal, região da Chapada Diamantina (BA), e implementou o primeiro consultório farmacêutico da cidade.

O farmacêutico relata que a atuação na saúde, em especial com a área da farmácia, foi algo muito presente em sua minha família. Entre suas referências, ele cita o bisavô, Otacílio Paiva, já falecido, tendo papel decisivo na sua escolha profissional.

“Meu bisavô residia na Vila de Nova Colina. Ele desempenhou com mérito um trabalho de manipulação de medicamentos. Assim, ajudou a melhorar a saúde de muitas pessoas e curou diversos doentes utilizando substâncias químicas ou naturais para preparar medicamentos”.

Seu tio, Elísio Paiva, também foi fundamental para que o Dr. Marcos se tornasse farmacêutico. “Ele faleceu em julho de 2022, atuou durante 70 anos, como oficial de farmácia. Meu tio Elísio foi uma grande referência no atendimento e atenção farmacêutica, em Boninal, bem como em toda região”.

Sobre a decisão de ser um farmacêutico empreendedor, o Dr. Marcos recorda que já almejava ter a própria empresa durante a graduação. Ele relembra que após se graduar, pensou em montar um laboratório de análises clínicas e chegou a fazer uma especialização e atuar na  área.

“Gostei muito da experiência. Mas sentia que faltava algo. Foi então que comecei a trabalhar em farmácia comunitária, daí em diante minha paixão foi crescendo”, relata.

Ao longo do tempo, notou a grande necessidade das pessoas por orientação e outros de serviços farmacêuticos. Ele recorda que muitos pacientes iam até a farmácia com inúmeras dúvidas sobre, por exemplo, o modo correto de uso dos medicamentos, horários e   contraindicações, entre outras.

“Diante disso, percebi que havia a necessidade de me especializar em Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica, para realizar a abertura da minha farmácia comunitária, com um consultório. Até porque em Nova Colina, onde resido, não havia farmácias que prestassem o serviço de consultório farmacêutico, e assim foi feito”.

Há pouco mais de um ano, ele inaugurou a farmácia José Bruno, uma homenagem a um outro tio, que trabalhou por 35 anos como balconista de farmácia. “Ele foi uma pessoa muito especial para mim, pois sempre me incentivou nos estudos e esteve presente em todas as conquistas de minha vida”.

Segundo o Dr. Marcos, ser um farmacêutico empreendedor em uma cidade do interior é algo muito gratificante. “Em uma cidade pequena as demonstraçõesde confiança são frequentes e recompensadoras. Esse reconhecimento por parte dos clientes e pacientes me tornou uma pessoa mais feliz. Isso gera uma motivação diária”.

Em seu estabelecimento, implantou um consultório farmacêutico e passou a oferecer serviços regulamentados pela Resolução N° 586/2013. Para ele, o primeiro da região na Chapada Diamantina a oferecer esse atendimento, a decisão foi acertada e vem rendendo frutos.

“O resultado foi positivo e notório. A grande demanda de pacientes que vem a procura do atendimento farmacêutico cresce a cada dia. Acredito que essa modalidade tende a se expandir cada vez mais ”.

Pegando como base o sucesso da sua iniciativa, o Dr. Marcos acredita que os profissionais farmacêuticos que atuam nas cidades do interior precisam apostar no atendimento em consultório farmacêutico.

“Nas cidades de interior conseguimos criar uma grande conexão com os clientes e pacientes, por existir uma enorme confiança quando o assunto é saúde. Atuar na farmácia comunitária nospermite estarmos mais próximos da população, podendo de fato, compreender e contribuir para a saúde das pessoas”.

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